12 de abril de 2015 | N° 18130
ARTIGOS
JOGA PEDRA NA GENI..., POR FLÁVIO TAVARES*
O que se pretende neste domingo, ao aplaudir quem saia à rua para protestar contra a corrupção?
Antes de tudo, quero que Dilma deixe de lado os bajuladores e interesseiros que a cercam só para chantageá-la. Ela, alvo da chantagem, torna-se refém de todos por todos os lados. Em vez de rodear a presidente como proteção, esse tipo de gente a mantém prisioneira. Em vez disso, que ela se apoie naqueles que – longe da politicalha e cambalachos – só exigem transparência e correção. Que ouça “a voz das ruas” e com ela governe.
A cada dia, Dilma preside mais e governa menos. Aparece e discursa aqui, ali e acolá, mas os atos de governo que significam verba (e não só verbo) se decidem em “petit comité” dos grupelhos da base alugada (agora sob a batuta do vice Michel Temer) em que PMDB, PP, PDT, PTB e outros se juntam ao PT e repartem as vantagens do poder. Em alguns momentos, a dignidade presidencial, que Dilma encarna, mais parece um quadro de Renoir ou Picasso na parede de um casebre, com o bafo da cozinha e do sanitário misturado aos roncos do dormitório e ao som da TV na peça única em que adultos e crianças (em trajes menores) disputam espaço.
Antes de tudo, quero que Dilma deixe de lado os bajuladores e interesseiros que a cercam só para chantageá-la. Ela, alvo da chantagem, torna-se refém de todos por todos os lados. Em vez de rodear a presidente como proteção, esse tipo de gente a mantém prisioneira. Em vez disso, que ela se apoie naqueles que – longe da politicalha e cambalachos – só exigem transparência e correção. Que ouça “a voz das ruas” e com ela governe.
A cada dia, Dilma preside mais e governa menos. Aparece e discursa aqui, ali e acolá, mas os atos de governo que significam verba (e não só verbo) se decidem em “petit comité” dos grupelhos da base alugada (agora sob a batuta do vice Michel Temer) em que PMDB, PP, PDT, PTB e outros se juntam ao PT e repartem as vantagens do poder. Em alguns momentos, a dignidade presidencial, que Dilma encarna, mais parece um quadro de Renoir ou Picasso na parede de um casebre, com o bafo da cozinha e do sanitário misturado aos roncos do dormitório e ao som da TV na peça única em que adultos e crianças (em trajes menores) disputam espaço.
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