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QUESTIONAMENTOS
Ultimamente, principalmente entre os que saíram do sistema religioso protestante, há um questionamento sobre a diferença de atitude e até de natureza, entre o Criador revelado no Antigo Testamento e o Criador revelado no Novo Testamento. O principal argumento é que: sendo o Criador amor, como pode mandar homens para a guerra, matar, dizimar, fazer sacrifícios de animais e etc. Embora essa indagação seja aparentemente atual, na verdade ela começou nos primeiros séculos do inicio da igreja com os gnósticos, que formavam várias correntes de pensamentos baseados na busca do conhecimento, entre eles Marcião, veja o posicionamento dele sobre o assunto:“Por entender que o judaísmo era mau, odiava a Bíblia Hebraica e o Javé nela apresentado”, chegando a “[...] estabelecer um contraste radical entre o Antigo e o Novo Testamento” (GRANCONATO, 2010, p. 75). Marcião sustentava uma visão dualista em sua teologia. Para ele, Jeová, o Deus dos hebreus, era “[...] um ser mau e vingativo, desejoso de guerras, inconstante nos sentimentos, criador da matéria, autor do mal e originador da Lei” (GRANCONATO, 2010, p. 76), tendo outros dois planos abaixo de si, onde encontravam-se os anjos e a matéria. Porém, havia ainda um Deus bom e verdadeiro, o Pai de amor revelado em Jesus, o qual ficava num plano superior ao de Jeová". Veja, que os Apóstolos que são colunas da igreja jamais indagaram ou fizeram qualquer insinuação sobre o assunto, ao contrário, eles usaram o Antigo Testamento em seus ensinos, por exemplo: jamais é encontrado nas cartas de Paulo algo que dê a entender que haja essa dicotomia entre o Criador do Antigo Testamento com o do Novo Testamento. Quero ressaltar que existem dois problemas insolúveis ao fazer essa separação, primeiro: coloca-se o Criador numa espécie de tribunal para ser julgado, aí há uma total inversão de valores, onde a criatura passa a determinar como o Criador deve ser e o que Ele deve fazer, veja o que Paulo escreveu sobre isso:"Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?... Quando há essa inversão, cada um cria para si mesmo o seu próprio Criador, com certeza o Criador dos nossos avós era diferente do nosso. O nosso Criador é visto através das lentes do humanismo, dos direitos humanos, do ambientalismo e de outros pensamentos modernos e pós-modernos. Então, o Criador é o que é e faz o que quer, ninguém pode impedir seus pensamentos e propósitos, a nós basta-nos crer e confiar no seu amor e justiça. Segundo, o argumento de que, o Criador é amor e, Ele não pode fazer coisas "más" como mandar sacrificar animais ou castigar alguém. Isso torna o Criador refém do seu próprio amor, onde ele perde a capacidade de agir e fazer justiça. Aí tem-se uma contradição: O Criador te ama, o amor é algo concreto, Ele cuida de você, mas por Ele ser amor, mesmo que alguém mau te oprima, lhe causando imenso sofrimento, o Criador nada pode fazer contra o sujeito por Ele ser amor e, a onde entra a justiça? Esse Criador que é somente amor, é um ser imóvel, contemplativo, que vê o mal se alastrando e nada faz para detê-lo. O Contrário do que disse o Salvador: "o meu Pai trabalha até agora... O Criador é bem presente na angústia." Ele é o justo juiz, julga com justiça. |
Paulo Leonardo Castilho Pires
Amauri vc se equivocou ao comentar o ASSUNTO do deus......VT e NT....... leia mais sobre o XHRISTUS e o que realmente representa como MITO........ Veja sobre o domínio do $I$TEMA$$$$$$$ perante a sociedade e verá o equivoco de tuas observações........ Tuas observações a respeito do assunto dado são contraditórios entre sí..
segue:
http://www.tenda-do-xama.com/contradi%C3%A7%C3%B5es-do-novo-testamento/
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